Solitária de ti
Quem te vê, não te percebe. O quanto careces de cor,
Do brilho que te resplandece.
Estás vazia de ti mesma; tão solitária de ti,
que já nem te reconheces!
Teu mundo se perdeu em fios, tantos e tão finos,
que levados pelo vento, não pudestes segurar.
Retém em tuas mãos o pouco que sobrou
dos sonhos que cresceram contigo,
para que estes te sustentem o sorriso quando
as lágrimas teimosamente quiserem brotar.
Val Zamp Dantas