quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Solitária de ti




Solitária de ti

Quem te vê, não te percebe. O quanto careces de cor,
Do brilho que te resplandece.
Estás vazia de ti mesma; tão solitária de ti,
que já nem te reconheces!

Teu mundo se perdeu em fios, tantos e tão finos, 
que levados pelo vento, não pudestes segurar.

Retém em tuas mãos o pouco que sobrou 
dos sonhos que cresceram contigo, 
para que estes te sustentem o sorriso quando
as lágrimas teimosamente quiserem brotar.

Val Zamp Dantas