sábado, 9 de julho de 2011

À deriva de mim


À deriva de mim

Me coloco à deriva nesse mar imenso!
Me deixo levar pelo vento.
Ensaio minha solidão!
Guardo algumas lembranças apenas.
O resto...jogo na água e
alivío a carga!
Na alma, a música que acalma.
No coração, o desapego.
Nenhuma bagagem. Nenhum porto à chegar!
Somente o farol de luz tênue
indicando o caminho a lugar algum...
Sem foco!
Sem rumo!
Sem motivos!
Na certeza de jamais chegar
onde um dia o coração ousou
se colocar!

Val Zamp Dantas