domingo, 5 de janeiro de 2014

Liberdade


Liberdade

Desfaça os laços que me prendem.
Sou cria do vento e preciso partir.
Não use correntes ou cadeados.
Perco as asas se me obrigam a ficar.
Meu canto emudece, perco a vida nos olhos
Morre o brilho, o encanto
e a vontade do amor.
Se crio raízes é porque quero.
Preciso estar livre pra não querer ir.
Se escolho ficar e brotar,
meu coração canta e minha alma sorri!
Não há prisão para o meu desejo
Não há nó que o impeça de agir.
No passar da ventania me vou.
na companhia dos pássaros,
no balançar das folhas secas do outono,
e na partida do último trem da estação.

Val Zamp Dantas - 04-01-14 



2 comentários:

  1. Totalmente libertário este poema!
    Não podemos nos sentir presos à nada, a não ser ao amor, mas uma prisão que nos faça bem, que nos dê liberdade e vontade de permanecer nela!
    Tudo de bom!
    Beijos na alma!

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    Respostas
    1. Oi, Patrícia! Obrigada por ter vindo. Realmente não há nada que nos prenda e seja bom. Tudo o que é bom nos deixa livres. Como já li por aí, o melhor é quando alguém escolhe pousar ao teu lado, mesmo podendo voar. ;) Um beijo.

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