segunda-feira, 15 de março de 2010

Olhos de amor




Que não se perca a magia, a pureza
e a ternura nos olhos de amor.
Que o tempo não nos tire a doçura
de um olhar apaixonado.
Que a dureza da vida não devore a languidez,
não sufoque o suspiro ansioso, as mãos frias
e o descompasso de um coração encantado
com o primeiro encontro... o segundo... até o último!
Que os olhos sempre se "mirem", se "fixem";
se abstraiam do tempo e de suas mazelas
e reencontrem a leveza e a graça que ficam
pelo caminho, perdidas nos sonhos impossíveis.
Que se cobice, anseie, deseje e espere
por momentos, intenções,
pela felicidade de poder rever
e pelo êxtase de poder olhar outra vez
com esses mesmos olhos de amor!

Val Zamp Dantas



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