segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Não morrer de amor


Que fazer pra não morrer de amor?
Abrir a porta e deixá-lo ir?
Mas não quero que se vá!
Quero que fique, que permaneça
Só não quero sufocar em meio a força
Que ele faz quando me invade desse jeito.
Poderia dosá-lo, usá-lo em doses homeopáticas.
Mas como dividi-lo em gotas?
Quem consegue diluir o amor?
É feito óleo, espesso e grudento na pele da gente.
Quem sabe ignorá-lo resolva!
É tão difícil não dar atenção ao amor...
Todo o tempo ele se exibe
Se manifesta em cada gesto espontâneo.
Preenche o tempo e a vida.
Impede a razão de opinar
Se mete em tudo esse amor!
Melhor escondê-lo ou esconder-me.
Talvez guardá-lo no bolso, na bolsa.
Dentro da caixa do pensamento...
Só não quero morrer de amor.
Prefiro mesmo é morrer de AMAR!

__Val Zamp Dantas___
 
 28-08-14

sábado, 20 de setembro de 2014

Inspiração



Inspiração

Que me inspire o vento
que sopra em meus cabelos
e espalha perfume pelo ar.
Que me inspire o tempo,
esse senhor ligeiro que não espera um segundo
pra mostrar que nada somos nessa terra.
Que me inspire a alegria
e não só inspire, mas invada o coração
e lave a alma de tudo o que a adoece.
Que me inspire a vida,
que me encha de sonhos vivos,
coloridos e mágicos como sonhos de criança
que se misturam a realidade.
Por fim, que me inspire o amor,
força vital e motivo maior de desejarmos amanhecer
outra vez e outra vez e outra vez...

___Val Zamp Dantas___

      05-07-14